Inflamassomas: eles talvez respondam por que só uns têm a covid-19 grave

Pingam aqui, pingam acolá trabalhos falando deles, os tais inflamassomas. É que, desconhecidos dos ouvidos da maioria de nós até então, eles parecem estar muito envolvidos com a covid-19. Essa possibilidade, que foi levantada desde o início destes tempos pandêmicos, incendeia paixões entre pesquisadores que apostam: em um futuro talvez nem tão distante, surgirão remédios capazes de impedir a formação dos inflamassomas quando uma célula se infectar pelo Sars-CoV-2.

E, por tabela, barrando os inflamassomas desencadeados pela presença do coronavírus, um medicamento desses evitaria o agravamento da doença. É uma bela esperança. Há pelo menos umas sete moléculas sendo testadas em tubos de ensaio com esse objetivo. Inflamassomas são estruturas — ou plataformas, naquele jeito de falar tão da ciência — formadas no interior das células, em seu citoplasma. O citoplasma, para refrescar a memória das nossas aulas de biologia, é aquele gel que serve de recheio celular, onde se encontram mergulhados o seu núcleo e suas diversas organelas, além de várias proteínas. Pois bem: foque agora nas proteínas. Tente imaginá-las feito peças de um Lego que se junta.

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Autor original: Lúcia Helena

Fonte: UOL


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